quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
DOC DA TV CÂMARA e ZUMBI DE JORGE BEN JOR
Interessante documentário sobre o processo de formação do quilombo de Palmares, sobre o líder negro Zumbi e o processo de escravidão como um todo.
Reproduzimos abaixo o comentário enriquecedor de um internauta:
eu sou de Angola, e gostaria de exclarecer algo, para
muitos que nao sabem.n'zumbi(lingua kimbundo) quer dizer
maligno,diabólico,amaldiçoado(alguem com espiritos malignos). e
n'zambi(lingua kimbundo) quer dizer "deus" todo espirito de bem. n'gana
n'zambi quer dizer senhor deus ou o alticimo "majestade"...DACILA
(ANGOLA) MWANGOLÉ
Por Jorge Ben Jor
Arquivo do programa Fantástico da TV Globo
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
CONHECEM?
Vocês conhecem Zumbi?
Alexandre Pires
Composição: Alexandre Pires / Luis Silva / Cláudio RosaSalve Zumbi!
Zumbi dos Palmares foi homem de carne e osso, não é lenda.
Foi um guerreiro libertário de si, e do negro no cativeiro.
Do povo afro brasileiro, antes escravo.
Zumbi dos Palmares foi o líder maior da resistência contra a tirania dos senhores das senzalas.
Não é fantasma que vaga na noite, é a consciência negra viva hoje.
A defesa do negro não foi só capoeira, pau de aroeira feito lança, arma de fogo, arma branca.
Ele tocava seus tambores e jogava sua dança, entoava seu canto.
Exibia sua voz que seduzia. Sua alma saia pela boca. Seu corpo esfarrapado.
Percorria um tipo de magia, que iludia a dor do ser escravo.
Negro teve que ter muita ginga, pra ver nos ares um que de liberdade que tardia.
Sua carta de alforria, seu direito, sua cidadania.
Se o negro ainda sofre a desigualdade social nesse país, sua luta continua inspirada em Zumbi.
Salve, Salve, Zumbi!
Vocês conhecem Zumbi
Ele foi o herói!
Negro, o Zumbi grande chefe guerreiro
Nunca mais o navio negreiro
Seu castelo um quilombo aonde se esconde um guerreiro afro brasileiro
O Zumbi não quis ser prisioneiro
Disse não ao senhor cativeiro
Na senzala falava, gritava
Liberdade, liberdade!
Refrão:
Vocês conhecem Zumbi
Ele foi o herói!
Epa! Super-homem aranha sem teia
Em palmares era capoeira.
O direito divino que pensa que dança ao som da corrente quebrada
Do chicote não resta mais nada
Ficou fora da lei chibatada
Grita negro sem medo enredo sem medo
Liberdade Liberdade!
Epa! Grande chefe afro brasileiro
Super-homem aranha um negro
Que não tinha espada lutava
Contra o preconceito, sua casa é Palmares
Sem Corrente, sem patrão que bate
Sinhozinho que pensa que sabe
Luta negro, pra ter respeito
Liberdade Liberdade!
É vocês conhecem Zumbi
Então diz aí, diga aqui, diga em todo lugar
Fala do Zumbi, na escola... Pátria sem memória
Tá só ti ti ti no bla bla bla
Ignora o seu talento, o sofrimento e o gosto da vitória
Fala aí pro seu guri
Num bate papo, conta essa historia
Daí fala pro rebento, fala de Zumbi
Da verdade da luta do negro pela igualdade
O respeito a amizade
Grita, grita!
Liberdade, Liberdade!
Ele foi o herói!
ALFORRIA PRO CORAÇÃO
Zumbi
Gilberto Gil
Composição: Waly Salomão E Gilberto GilZumbi, comandante guerreiro
Ogunhê, ferreiro-mor capitão
Da capitania da minha cabeça
Mandai a alforria pro meu coração
Minha espada espalha o sol da guerra
Rompe mato, varre céus e terra
A felicidade do negro é uma felicidade guerreira
Do maracatu, do maculelê e do moleque bamba
Minha espada espalha o sol da guerra
Meu quilombo incandescendo a serra
Tal e qual o leque, o sapateado do mestre-escola de samba
Tombo-de-ladeira, rabo-de-arraia, fogo-de-liamba
Em cada estalo, em todo estopim, no pó do motim
Em cada intervalo da guerra sem fim
Eu canto, eu canto, eu canto, eu canto, eu canto, eu cantoassim:
A felicidade do negro é uma felicidade guerreira!
A felicidade do negro é uma felicidade guerreira!
A felicidade do negro é uma felicidade guerreira!
Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu grande terreiro, meu berço e nação
Zumbi protetor, guardião padroeiro
Mandai a alforria pro meu coração
Zumbi dos Palmares
Edson Gomes
Zumbi rei dos palmares
grito de dor,liberdade.
Zumbi rei dos palmares
um lutador,lider de valor.
Você é o nosso percursor,
de lá pra cá,
outro não se viu,
de lá para cá,
niniguém assumiu.
Você um grande lutador
a nossa luta não acabou
(ela não acabou não)
és aqui a retomada
vamos então encher a praça
gritar de novo,gritar com raça deliberada.
Sou o Zumbi dos palmares
é o Zumbi dos palmares
é o Zumbi dos palmares
Sou o Zumbi dos palmares
É o Zumbi dos palmares
Zumbi até mesmo o sol
Se eles pudessem
a gente vagaria
Zumbi até mesmo a chuva
se eles pudessem
a gente vagaria
não temos como enxugar
e a cada dia mais dificil se alimentar
Não temos onde trabalhar
E a cada dia mais dificil se alimentar.
Você um grande lutador
a nossa luta não acabou
(ela não acabou não)
és aqui a retomada
vamos então encher a praça
gritar de novo,gritar com raça
deliberada
Sou o Zumbi dos palmares
é o Zumbi dos palmares
é o Zumbi dos palmares
Sou o Zumbi dos palmares
É o Zumbi dos palmares
Zumbi, Rei de Palmares e Herói do Brasil - 2003
Samba enredo da escola de samba Caprichosos de Pilares - 2003
Dos guerreiros de angola, de gege e yorubá
Na escravidão, que agonia
Ai, como o negro sofria
No destino de além-mar
O europeu no troca-troca conseguiu
Levar as "peças da guiné" para o brasil
Nesse comércio, a pirataria surgiu
Ilu-ayê, ilu-ayê, um canto triste ecoou ô ô (bis)
Ilu-ayê ô, na senzala, sofrimento e dor
Veja, ifá falou
Que os orixás vão enviar um libertador
Canta pilares
Zumbi foi rei lá no quilombo dos palmares
Na cultura o negro se agiganta
A fé da "terra mãe" é seu alento
Existe um grito preso na garganta
Só oxalá segura o fio da esperança
Quero ser livre
Esse lamento ressoou na sociedade
Que tem as chaves
Mas prende seus heróis na marginalidade
Vi nos olhos verdes do holandês outro país
Caiu palmares, liberdade não se mata na raiz
No batuque bateria, sou zumbi (bis)
Onde há paz e alegria, eu tô ai
Quero amar e muito mais dignidade
A caprichosos luta pela igualdade
Zumbi, Rei de Palmares e Herói do Brasil. A historia que não foi contada (2003) letra
África
Dos guerreiros de angola, de gege e yorubá
Na escravidão, que agonia
Ai, como o negro sofria
No destino de além-mar
O europeu no troca-troca conseguiu
Levar as "peças da guiné" para o brasil
Nesse comércio, a pirataria surgiu
Ilu-ayê, ilu-ayê, um canto triste ecoou ô ô (bis)
Ilu-ayê ô, na senzala, sofrimento e dor
Veja, ifá falou
Que os orixás vão enviar um libertador
Canta pilares
Zumbi foi rei lá no quilombo dos palmares
Na cultura o negro se agiganta
A fé da "terra mãe" é seu alento
Existe um grito preso na garganta
Só oxalá segura o fio da esperança
Quero ser livre
Esse lamento ressoou na sociedade
Que tem as chaves
Mas prende seus heróis na marginalidade
Vi nos olhos verdes do holandês outro país
Caiu palmares, liberdade não se mata na raiz
No batuque bateria, sou zumbi (bis)
Onde há paz e alegria, eu tô ai
Quero amar e muito mais dignidade
A caprichosos luta pela igualdade
Zumbi - A Felicidade Guerreira de Gilberto Gil
Zumbi, comandante guerreiro
Ogunhê, ferreiro-mor capitão
Da capitania da minha cabeça
Mandai a alforria pro meu coração
Minha espada espalha o sol da guerra
Rompe mato, varre céus e terra
A felicidade do negro é uma felicidade guerreira
Do maracatu, do maculelê e do moleque bamba
Minha espada espalha o sol da guerra
Meu quilombo incandescendo a serra
Tal e qual o leque, o sapateado do mestre-escola de samba
Tombo-de-ladeira, rabo-de-arraia, fogo-de-liamba
Em cada estalo, em todo estopim, no pó do motim
Em cada intervalo da guerra sem fim
Eu canto, eu canto, eu canto, eu canto, eu canto, eu canto assim:
A felicidade do negro é uma felicidade guerreira!
A felicidade do negro é uma felicidade guerreira!
A felicidade do negro é uma felicidade guerreira!
Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu grande terreiro, meu berço e nação
Zumbi protetor, guardião padroeiro
Mandai a alforria pro meu coração
Ogunhê, ferreiro-mor capitão
Da capitania da minha cabeça
Mandai a alforria pro meu coração
Minha espada espalha o sol da guerra
Rompe mato, varre céus e terra
A felicidade do negro é uma felicidade guerreira
Do maracatu, do maculelê e do moleque bamba
Minha espada espalha o sol da guerra
Meu quilombo incandescendo a serra
Tal e qual o leque, o sapateado do mestre-escola de samba
Tombo-de-ladeira, rabo-de-arraia, fogo-de-liamba
Em cada estalo, em todo estopim, no pó do motim
Em cada intervalo da guerra sem fim
Eu canto, eu canto, eu canto, eu canto, eu canto, eu canto assim:
A felicidade do negro é uma felicidade guerreira!
A felicidade do negro é uma felicidade guerreira!
A felicidade do negro é uma felicidade guerreira!
Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu grande terreiro, meu berço e nação
Zumbi protetor, guardião padroeiro
Mandai a alforria pro meu coração
domingo, 5 de setembro de 2010
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